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Métodos Computacionais no Ensino da Física
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6.2 Sistemática de estudo

Nesta seção, far-se-á, primeiramente, algumas considerações adicionais sobre mapas conceituais, baseadas nos trabalhos (em português) de Moreira e Rosa e de Tavares, bem como no texto fundamental The Theory Underlying Concept Maps and How to Construct and Use Them de J. D. Novak e A. J. Canâs, disponível (em inglês) no sítio do projeto. Em seguida, serão feitas algumas considerações relativas aos exemplos utilizados na apresentação desta parte da matéria

Na linguagem comum, conceitos são usualmente representados por nomes, e as relações entre eles são frequentemente, mas não necessariamente, representadas por verbos. Num mapa conceitual, os conceitos são indicados por retângulos ou elipses contendo o nome do conceito na linguagem comum, ou alguma outra forma de especificação. As relações entre conceitos são indicadas por linhas, usualmente acompanhadas de um rótulo que explicita a relação. Muitas vezes, esse rótulo é um verbo. Um par de conceitos, junto com a relação entre eles, constituem uma proposição.

Frequentemente, num mapa conceitual, alguns conceitos são mais gerais e/ou abstratos, e outros são mais específicos. É costumeiro, embora não obrigatório, explicitar no mapa esta hierarquia, colocando os conceitos mais gerais na sua parte superior e os mais específicos na parte inferior.

Além das relações entre conceitos próximos, um mapa conceitual poderá estabelecer relações entre conceitos a priori distantes ou independentes. A expressão vínculo cruzado pode ser utilizada para referir-se a este tipo de relação. E interessante diferenciar visualmente as linhas no mapa que as representam (por exemplo, utilizando pontilhados).

Se for julgado conveniente, exemplos específicos podem ser acrescentados a um mapa para tornar mais claro o significado de um conceito ou de uma relação.

Mesmo dentro de um dado domínio de conhecimento, há muitas maneiras possíveis de construir um mapa conceitual (ou um conjunto de mapas). Uma tática interessante para orientar a construção é de começar formulando uma pergunta foco a ser respondida pelo mapa.

Tendo definido o domínio de conhecimento e formulado uma pergunta foco pertinente, o próximo passo é identificar os conceitos-chaves no domínio em questão. Recomenda-se listar esses conceitos, procurando começar com os mais abrangentes. Pode-se conceber esta lista como um "estacionamento" de conceitos, já que conceitos serão tirados dela para integrar o mapa conceitual. É possível que alguns conceitos acabem permanecendo no estacionamento, sem serem aproveitados na construção do mapa.

Normalmente, o processo de construção do mapa conceitual começa com a elaboração de um mapa preliminar, no qual conceitos serão remexidos, e relações modificadas, até se chegar a um mapa satisfatório. Vínculos cruzados poderão então ser procurados e, se for o caso, acrescentados. O software CmapTools facilita bastante este processo.

Uma vez elaborado, o mapa pode ser aperfeiçoado com o uso de cores e outros enfeites. Recursos auxiliares, tais como endereços da Internet, textos, imagens, etc, podem ser vinculados aos conceitos apresentados.

As considerações acima dizem respeito ao processo de construção de um mapa pelo professor que, supõe-se, domina o conteúdo apresentado pelo mapa. Outro possível uso de um mapa conceitual é como instrumento através do qual o professor possa descobrir as lacunas e inconsistências nos conhecimentos do aluno. Neste caso, é o aluno que elabora o mapa. O professor pode

A seguir, serão feitas algumas considerações sobre a apresentação do material desta aula.

Na apresentação do software, serão construídos alguns mapas conceituais simples versando sobre o electromagnetismo. No fim da aula, como ilustração do uso do software na elaboração de sítios da Internet, será apresentada uma versão da totalidade do presente material, estruturada com CmapTools.