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Polí e Diraque

Afortunadamente a linguagem da física e a própria física eram bem mais parecidos com as que eu conhecia. E o fato de que Dirac fosse chamado de “Diraque” não me surpreendeu tanto já que vinha de fazer o doutoramento em um país onde Pauli era chamado de “Polí”.

O Instituto de Física estava em um único prédio (ou em meio, já que era compartilhado com a Faculdade de Filosofia) ao lado da Reitoria. Fiquei na mesma sala do Cláudio, no segundo andar do Instituto. Não existia e-mail, é óbvio, nem telefone na sala. Contávamos com um aparelho de telefone por andar, e os aparelhos de ar condicionado eram tão escassos como o espaço físico: os vãos embaixo das escadas eram aproveitados para colocar escrivaninhas, ou instrumentos, ou até experimentos inteiros.

Éramos teóricos e portanto precisávamos fazer cálculos numéricos. Estes os cálculos eram feitos seja no computador do Instituto, um HP alimentado com fita perfurada e que tinha a prodigiosa memória de 64 kbytes (sim, kilo, nada de megas e menos ainda de gigas ou teras), seja no CPD, onde uma máquina Burroughs (A8?) digeria os programas mais pesados, digitados pelos alunos de mestrado e doutorado em uma das três máquinas perfuradoras de cartões.

O dispositivo de leitura de fitas perfuradas do HP 2114

Um exemplar do HP 2114 preservado no IF

 


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