Segundo o texto de Philippe Perrenoud capítulo 10, o principal motivo para fazer uma formação contínua de competência é que condiciona a atualização e o desenvolvimento de todas as outras formações já adquiridas. Depois da competência construída ela não fica por inércia, tem que ser praticada, mas, mais importante que a prática é saber administrar bem a sua escolha entre os diversos cursos. Apesar que a nossa sobrevivência na atual sociedade exija uma ampla gama de conhecimentos.

        Essa formação é composta por cinco componentes que consiste em:
        · fazer um ato reflexivo de suas dificuldades de sala de aula que nas reuniões deixam de ser relatadas para simplesmente fazerem troca de idéias;
        · fazer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua ao invés de um trote burocrático;
        · negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede), obtendo um maior raio de ação. É claro que pode haver uma certa inércia para a não adesão ao grupo. Seus motivos podem ser a incompatibilidade entre pessoas, a existência de aproveitadores que tem como único objetivo se adonar do trabalho árduo dos outros ou simplesmente a insatisfação pessoal;
        · envolver-se nas tarefas com escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo. Como o trabalho burocrático, fazendo com que se perca a idéia que o sistema só exerce coasão, passando a ter uma visão mais globalizada para integrar as diversas aréas;
        · formar alguém. Observar um estagiário atuando é comparar sua atuação para posterior reflexão.

        É claro que os ítens acima são apenas idéias para serem seguidas em qualquer formação e que, no dia-a-dia, as coisas são bem mais críticas para serem postas em prática. Contudo vivemos de utopias, tenhamos fé.

Aires Vinícius C. da Silveira