Conferência “Are AGN Special?”

No período de 30 de Julho a 3 de Agosto, participei da conferência internacional “Are AGN Special?”, na cidade histórica (medieval) de Durham, na Inglaterra. Destaco a “arte” do poster da conferência, que mostra um “Dinner” (restaurante) dentro do qual um buraco negro supermassivo se alimenta, o que se pode observar da janela do restaurante!

Fiz parte do comitê científico, que foi coordenado pelos pesquisadores Ryan Hickox e David Alexander, com ativa participação também de David Rosario, em que discutimos o que torna os AGN especiais: a galáxia hospedeira? o meio ambiente?

A foto oficial dos participantes mostra, na primeira fila: o David Alexander, bem à esquerda, de calça clara; o Ryan Hickox, de calça marrom e blazer azul, e ao seu lado o David Rosario, que teve que se agachar, pois é muito alto! Eu estou na terceira fila, no meio!

SEG2018 – Science and Evolution of Gemini

No período de 22 a 26 de Julho de 2018, na cidade de São Francisco, Califórnia, participei da reunião científica “Science and Evolution of the Gemini Observatory”, em que astrônomos e astrofísicos dos países membros do consórcio Gemini – Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina, Chile e Havaí reuniram-se para discutir a ciência sendo realizada e os rumos futuros a serem seguidos pelo Observatório. Link da reunião: http://www.gemini.edu/seg2018

Apresentei o andamento dos projetos realizados pelo meu grupo de pesquisa, em particular do grupo AGNIFS – AGN Integral Field Spectroscopy – https://sites.google.com/view/agnifs, bem como discuti com colegas os rumos futuros do Observatório em particular defendendo os interesses do Brasil.
Uma novidade da reunião foi a entrada da Coréia do Sul como novo membro do consórcio Gemini. Seguem fotos com colegas e alunos. Topo à esquerda: Laura Ferrarese (Diretora do Gemini) à minha direita e Laura Parker (“Chair” do GSTAC) à minha esquerda; embaixo à esquerda: com Anne Kinney, colega dos tempos do Instituto do Telescópio Espacial, agora Diretora da National Science Foundation nos Estados Unidos; topo, à direita: entre Letizia Stanghelini, Presidente do Comitê Nacional do Gemini dos Estados Unidos e Katia Cunha, pesquisadora do Observatório Nacional do Brasil; embaixo à esquerda: com meus alunos Janaína Nascimento e Gabriel Souza.

O pálido ponto azul

Ao revisar o conteúdo do meu curso sobre Origem, Presente e Futuro do Universo, no Instituto Ling (nas próximas terças-feiras dias 10, 17 e 24 de Abril de 2018 – http://www.institutoling.org.br/index.php/cursos/origem-presente-e-futuro-do-universo.html), achei relevante começar olhando em perspectiva para o nosso pequeno Planeta Azul dentro do grande cenário do Universo.

E lembrei-me de como Carl Sagan (há mais de 20 anos atrás) se referiu ao nosso planeta, ao comentar a imagem da Terra obtida pela sonda Voyager 1, em 1990, de uma distância de mais de 6 bilhões de km: “um pálido ponto azul”.

Esta imagem mais recente (acima), feita pela sonda Cassini em 2013, desde Saturno, mostra novamente este pálido ponto azul (no canto inferior direito), de uma distância de 1.5 bilhões de km: é assim que somos observados, de uma distância aparentemente grande para nós, mas ainda bem dentro do Sistema Solar (vizinhança de Saturno).

Imaginem se formos mais longe, até a estrela mais próxima a nós, Alfa Centauri, que está a 40 trilhões de km? O que veríamos ao olharmos para a Terra?

Vamos discutir estas e outras questões no curso que em breve se inicia no Instituto Ling!

Ministrarei curso sobre a origem, o presente e o futuro do Universo, no Instituto Ling

Nos próximos dias 10, 17 e 24 de Abril de 2018, terças-feiras das 19:30 às 21:30 hs, estarei ministrando um curso sobre a origem, o estado presente e o futuro do Universo, discutindo de forma coloquial o Big Bang, nosso lugar no Universo, a procura de outros planetas habitáveis e o futuro do Universo, no Instituto Ling.

Mais informações, incluindo como se inscrever podem ser encontradas em:

http://www.institutoling.org.br/index.php/cursos/origem-presente-e-futuro-do-universo.html

Participação no Kavli Worskhop da International Astronomical Union (IAU)

De 17 a 19 de Julho de 2017, participei de um Workshop, realizado no castelo Kasteel Oud Poelgeest próximo à cidade de Leiden, na Holanda, e coordenado pelas Dras. Ewine van Dishoeck (nova presidente eleita da IAU) e Debra Elmegreen. O Workshop foi organizado pelo grupo de trabalho da IAU sobre “Coordenação Global da Astrofísica Terrestre e Espacial”. Discutimos os projetos futuros da Astrofísica mundial, quando foi ressaltado que projetos futuros, para avançar no conhecimento, exigirão novos instrumentos, em particular no espaço, e colaboração internacional. Os chamados países do BRICS estavam representados, e eu representei o Brasil, sendo a única participante da América Latina. Diretores da NASA (National Aeronautics and Space Administration, Estados Unidos), AURA (Association of Universities for Research in Astronomy) e ESA (European Space Agency – Agência Espacial Européia) estavam presentes. O Brasil não pode ficar fora desta oportunidade futura, para 2030!

Participei de uma mesa redonda de discussão sobre a importância da região espectral do Ultravioletana próxima década, coordenado pelo Dr. Joss Bland-Hawthorn (Kavli.UVcase.BlandHawthor), quando o Hubble Space Telescope não estará mais em operação e não teremos acesso a esta importante janela espectral, que traz informação desde atmosferas de exoplanetas, passando pela formação estelar e de buracos negros no Universo.

Importante na minha área de Astronomia Extragaláctica também foi a palestra do Dr. Xiaohui Fan: Kavli.Fan.

Um conceito já bem adiantado é o do LUVOIR:

Large UV/Optical/Infrared Surveyor (LUVOIR) – NASA.

Um dos cientistas principais do projeto do LUVOIR é o nosso colaborador Dr. Bradley Peterson.

Este telescópio deve ir para o ponto de Lagrange L2 da órbita Terra-Sol, orbitando o Sol junto com a Terra, a uma distância fixa de 1,5 milhões de km; para ali também vai o telescópio espacial James Webb. Para aprender um pouco sobre isto, pode-se visitar o site do Telescópio Espacial James Webb, e em particular as informações sobre sua órbita.

 

Na frente do castelo, com Ewine van Dischoek à esquerda.
Confraternizando com colegas. No primeiro plano Richard Ellis e do outro lado da mesa Roger Davis.

Participação na European Week of Astronomy and Space Science

Na semana de 26 a 30 de Junho de 2017, participei da Semana Européia de Astronomia e Ciência Espacial, apresentando o trabalho “Observational constraints on outflows from Active Galactic Nuclei”. Na oportunidade, além de interagir com pesquisadores na área de Astrofísica Extragaláctica, pude me atualizar sobre os novos projetos da próxima década, como o SKA (Square Kilometer Array) e o Extreme Large Telescope (ELT), além de poder conversar com colegas sobre o novo Telescópio Espacial James Webb, cujo lançamento está agendado para Outubro de 2018. Encontrei também ex-colaboradores, como Davide Lena, Pierre Ferruit, Bernd Husemann, Roberto Maiolino, Alessandro Marconi, entre outros.

Com colegas Roberto Maiolino (de amarelo) e Alessandro Marconi (de camisa listrada).
O Square Kilometer Array é o maior conjunto de radio-telescópios iniciando sua construção, na África do Sul e oeste da Austrália.

Reunião do Comitê de Programas do ALMA

Durante o mês de Junho, participei das reuniões de alocação de tempo do ALMA; os diversos comitês analisaram mais de 1600 pedidos de turno! Muito trabalho! Mas muitos projetos interessantes. Neste ciclo, poderão ser usadas 43 antenas e a resolução angular atingida chega a 0.05 segundos de arco.

 

Participação na Reunião Magna da ABC – 9 de Maio de 2017

No dia 9 de Maio de 2017, estarei participando da Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, quando terei a honra de apresentar a palestrante convidada Gabriela González (na foto acima, na sala de controle do Observatório LIGO – Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), pesquisadora premiada por seu trabalho em Cosmologia e porta-voz da colaboração científica LIGO. Na oportunidade, a Dra. González  vai descrever os recentes episódios de detecção de ondas gravitacionais bem como o estado atual dos interferômetros LIGO e Virgo, bem como as perspectivas para as futuras observações.

Simulação de 2 Buracos Negros em órbita, prestes a colidir e fundir.