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GASES PERFEITOS OU IDEAIS

 

      Um gás real é aquele que obedece às leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay-Lussac. Isso significa, que em determinadas condições, ele pode sofrer as transformações isotérmica, isocórica, isobárica e adiabática. O modelo que descreve esse gás, o define como sendo um gás de alta temperatura e baixa pressão, onde as moléculas estão espaçadas e com uma velocidade média suficientemente alta de modo que a interação entre elas, seja aproximadamente elástica, onde não há perda de energia cinética.

      Gases reais são todos os gases. Para que um gás real torne-se próximo de perfeito, reduz-se sua pressão e eleva-se a temperatura.

           Ao combinarmos as equações das leis citadas, obtemos uma equação

 onde essa constante está relacionada com as características do gás,

onde: n é o número de mols do gás e T a temperatura em Kelvin. R é a constante universal dos gases e pode ser representada com algumas de suas unidades mais utilizadas a seguir.

          Podemos perceber que a equação não faz nenhuma referência ao tipo de molécula de gás. A conseqüência desse fato é a que a equação é incapaz de prever os efeitos das interações intermoleculares. Porque se duas moléculas com grande interação intermolecular se cruzam próximas uma da outra existe uma força de atração, diminuindo a energia cinética, o que diminuiria a pressão total do sistema em relação ao esperado no caso de não haver tal interação. Por isso é preciso que o sistema esteja em alta temperatura e baixa pressão.

           No primeiro caso, com a temperatura alta, a alta energia cinética faz com que os choques entre as moléculas sejam quase elásticos, e quando elas se aproximam a interação seja por um momento curto e a interação acaba não sendo o suficiente para mudar a trajetória das partículas no gás.

           No segundo caso, com a baixa pressão, as moléculas estão muito afastadas. E como a interação depende fortemente da distância das partículas, grandes distâncias fazem com que o efeito de interação seja praticamente desprezível.

 

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Referências
  • GASPAR, A. Física. São Paulo, v.2, Ática, 2002.
  • MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física de olho no mundo do trabalho. São Paulo, Scipione, 2003.

 

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Desenvolvido por Daniel Schulz - UFRGS - 2009