O Universo

 

  • Big Bang
  • As Galáxias
  • As Estrelas
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    O Big Bang

    A grande explosão (Big_Bang) que acredita-se ter originado do universo. Num dado momento do passado toda a matéria e a energia do universo estavam concentradas num só ponto, a partir do qual explodiram para criar o universo como o conhecemos. Um dos grandes desafios da atualidade e de toda a ciência é sem dúvida descobrir as origens e destino do universo em que vivemos.
    Em 1964, quando os astrônomos americanos Arno Penzias e Robert Wilson, conseguiram captar do espaço o som do Big-Bang. Com uma poderosa antena sintonizadora nas frequencias de rádio que trafegam pelo universo eles descobriram que de todos os lados chega um fraco ruído - a imagem desse ruído, um chuvisco, pode ser vista na Tevê quando sintonizamos em um canal vazio. Os cientistas calculam que esse Big-Bang aconteceu a cerca de 13,5 bilhões de anos: a idade do universo.
    Para aprimorar ainda mais os resultados os Estados Unidos lançaram no espaço em 1989 o satélite Cobe. As informações colhidas pelo Cobe säo tão ricas que agora já se pode dizer com toda certeza como o universo se originou e desenvolveu. Sabe-se por exemplo, que 90% dele é formado pelo que os astrônomos chamam de matéria escura - a parte escura do espaço.

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    As Galáxias

    Elementos básicos do Universo, as galáxias são constituídas por bilhões de estrelas, gás e poeira partículas sólidas, minerais ou orgânicas, de dimensões microscópicas. As galáxias podem ser elípticas, espirais e de forma indefinida. Todas giram em torno de um ponto central, com períodos da ordem de milhões de anos.

    Quasares

    – Os quasares são corpos celestes com aspecto estelar e fontes de intensas ondas de rádio. Os astrônomos acreditam que eles sejam ninhos de galáxias ativas, situadas a grandes distâncias. Alguns já detectados estão a 15 bilhões de anos-luz da Terra.

    Via láctea

    A galáxia em que está a Terra é uma espiral de dimensão de 100 mil anos-luz aproximadamente e possui três braços espirais conhecidos. O Sol situa-se em um desses braços, a cerca de 32 mil anos-luz do centro. Na vizinhança do Sol, a Via Láctea gira com uma velocidade média de 250 km por segundo. O Sol leva 200 milhões de anos para dar uma volta completa em torno do centro da Via Láctea.
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    Estrelas

    As estrelas nascem a partir de nuvens de gás, moléculas e poeira do meio interestelar que se contraem devido à força da gravidade. Ao se contraírem, a temperatura em seu centro aumenta. Quando atinge 10 milhões de graus Celsius, os átomos de hidrogênio começam a fundir-se, transformam-se em hélio e liberam grande quantidade de energia sob a forma de radiações eletromagnéticas – principalmente luz, radiações ultravioleta, infravermelhas, raios X. A estrela brilha, seu núcleo pára de se contrair e permanece estável enquanto houver hidrogênio combustível.

    Evolução das estrelas

    Quando a maior parte do hidrogênio se transformar em hélio, começa uma segunda fase da evolução estelar. A superfície da estrela se expande atingindo diâmetros até centenas de vezes maior que o original, e o hélio começa a se transformar em carbono. Quando esse processo também se esgota, a evolução da estrela pode seguir dois rumos, dependendo de sua massa.

    Anãs brancas

    – Se a massa da estrela for 1,4 inferior à massa do Sol, o carbono não passará por reações nucleares. Sem fonte de energia, a estrela passa a esfriar lentamente, transforma-se em um objeto de pouca luminosidade: uma anã branca.

    Supernovas

    – Se a massa estelar for 1,4 superior à massa do Sol, as reações nucleares prosseguirão: do carbono para o oxigênio, neônio, magnésio, até chegar ao ferro. Nesse ponto, dependendo de sua massa, a estrela pode explodir, transformando-se em uma supernova, e reiniciar as reações nucleares em seu interior, ou implodir, transformando-se num buraco negro.

    Estrela de nêutrons

    – É o destino final das supernovas, em que as reações nucleares prosseguem até a transformação final dos prótons em nêutrons. Também chamadas de pulsares, seu diâmetro é pequeno, da ordem de 20 km, sua massa é comparável à do Sol, têm alta velocidade de rotação e emitem ondas de rádio.

    Buracos negros

    – Nas estrelas gigantes ou supergigantes a força da gravidade implodirá o núcleo estelar transformando-a num sugadouro gravitacional que aprisiona qualquer forma de energia, inclusive a luz. Como eles não podem ser vistos, sua presença é deduzida em sistemas de estrelas binárias em que um dos componentes, embora de grande massa, é invisível, e também pela emissão de raios X originados no deslocamento de matéria para seu interior.
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