Há aproximadamente 25 anos foi
criado o que veio a ser chamado SINTETIZADOR, que nada mais é do que um
aparelho capaz de criar uma infinidade de timbres sonoros. Quando o
instrumentista aperta uma das teclas do sintetizador, este acaba produzindo
eletronicamente a freqüência correspondente junto com um grande número de
harmônicos. Em seguida estes harmônicos são amplificados e ajustados a fim de
dar uma maior ou menor intensidade nesta freqüência específica. A somatória
de todas as freqüências de saída denomina-se "som sintetizado".
Com a finalidade de criar um
som, o músico faz ajustes nas intensidades das freqüências envolvidas a fim
de conseguir um timbre que o satisfaça. Porém, antes de 1985 não era possível
conseguir sons contendo timbres naturais como o violino ou um trompete devido ao
fato destes sons possuírem um número muito grande de harmônicos na produção
de seus sons.
Com a invenção do sampler
(sampler quer dizer "amostrador") criou-se o caminho inverso, ou seja,
este dispositivo era capaz de guardar os sons produzidos por algum instrumento
musical e guardá-lo numa memória. Com os conseqüentes avanços no campo da
eletrônica, hoje em dia já se produzem discos e CD totalmente compostos por
sons sintetizados, imitando guitarra, flauta, baixo, etc.