Na física, tanto líquidos como a água, como gases tipo o ar são considerados fluidos. Uma propriedade curiosa dos fluidos é que, quando a velocidade aumenta, a pressão diminui. Em vez de usar palavras, podemos fazer um experimento para explicar melhor esse fenômeno. Então, recorte duas tirinhas de papel e coloque-as uma de cada lado da boca, como mostra a figura. O quê você acha que vai acontecer quando soprar entre as tiras? Elas vão se afastar, certo? Experimente e veja que elas se aproximam. Isso acontece porque o ar que sai da sua boca está se movendo mais rápido do que o ar de fora. Assim, a pressão do ar da boca é menor que a pressão de fora, que acaba empurrando as tiras de papel para dentro.

Agora vamos acompanhar uma bola em movimento. O ar está passando pela bola, enquanto ela se move, um pouco de ar também é arrastado por ela durante os giros. Onde a bola e o ar se movem na mesma direção, a velocidade é maior, e a pressão é menor. Onde o ar arrastado pela bola se move em direção contrária ao ar que passa pela bola, a velocidade é menor e, conseqüentemente, a pressão é maior. Essa diferença de pressão faz com que a bola se desvie do seu caminho normal, produzindo o chamado Efeito Magnus. Utilizando esse efeito podemos fazer uma bola flutuar no ar. Basta colocarmos um jato de ar e uma bolinha de isopor. A bola flutuará mesmo se o jato estiver inclinado.


Esse efeito também é percibo no Futebol. No momento de chutar a bola, dependendo de aonde ocorre o contato do pé do jogador com a bola, é possível imprimir uma rotação nela na qual é possível alterar a sua trajetória retilínea.
Casos como o do jogador Branco do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de 1994 na semi-final contra a Holanda. Ele bateu uma falta fazendo com a bola passasse pelo lado bo barreira colocando uma rotação na mesma como a figura abaixo ilustra.