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EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO


Em 1896, quatro meses após a descoberta dos raios x por Röntgen, o médico J. Daniels, notificou à comunidade científica o primeiro efeito biológico da radiação: a queda de cabelo de um de seus colegas, cuja radiologia de crânio havia sido feita. O uso de raios X na terapia estava, entretanto, produzindo resultados desagradáveis. Eritema de pele e a seguir ulcerações se desenvolveram nas mãos dos médicos e, em alguns casos, câncer dos ossos, como resultado das exposições durante o tratamento dos pacientes. Desde então não só os benefícios trazidos pela radiação mas também seus efeitos danosos têm interessado os cientistas de todo o mundo. Os efeitos da radiação são comumente classificados em somáticos e hereditários. Os efeitos somáticos podem ainda ser divididos em agudos ou a curto prazo e tardios ou a longo prazo, dependendo do tempo de manifestação dos efeitos, que é função da dose absorvida, isto é, quanto maior a dose, menor o intervalo de tempo entre a exposição e o aparecimento do efeito.

EFEITOS GENÉTICOS:

Eles consistem de mutações nas células reprodutoras que afetam gerações futuras. Esses efeitos podem surgir quando os órgãos reprodutores são expostos à radiação, e aparentemente não afetam o indivíduo que sofre a exposição, mas apenas seus descendentes.

EFEITOS SOMÁTICOS:

São aqueles que afetam diretamente o indivíduo exposto à radiação e não são transmitidos a gerações futuras. Esses efeitos dependem dos seguintes fatores: tipo de radiação, profundidade atingida (que está relacionada à energia da radiação e ao tipo de tecido irradiado), área ou volume do corpo exposto, dose total recebida e tempo de irradiação. Entre os efeitos somáticos no homem, os mais importantes são: aumento da incidência de câncer, anormalidade no desenvolvimento do embrião, indução de catarata e redução da vida média.