Jornal da Ciência (JC E-Mail)


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Edição 2791 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
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16 de junho de 2005

Pesquisador brasileiro tem três artigos publicados na Nature


Manchas escuras da Lua sugerem uma "rebelião" das órbitas planetárias bem depois da formação do Sistema Solar

O brasileiro Rodney Gomes, do Observatório Nacional (RJ) alcançou um feito inédito: ele acaba de se tornar o primeiro astrônomo brasileiro a publicar três artigos em uma mesma edição da Nature, uma das revistas científicas mais conceituadas do mundo.

A publicação de três artigos é raríssima até para os outros cientistas que assinam os textos com ele: o americano Harold Levison (Southwest Research Institute - EUA), o italiano Alessandro Morbidelli (Observatório da Côte d'Azur (OCA) - Nice, França) e o grego Kleomenis Tsiganis (OCA e Universidade de Tessalônica - Grécia).

Reunido em um programa de intercâmbio científico promovido pelo Observatório de Nice, o grupo propôs um modelo que explica o mistério da formação das manchas escuras da Lua, que nada mais são do que enormes planícies de impacto inundadas com lava já solidificada.

Essa formação é relativamente tardia na história do sistema solar primordial - cerca de 700 milhões de anos após a formação da Terra e da Lua, que data de 4,5 bilhões de anos.

Muitos cientistas hoje acreditam que essas planícies lunares de impacto são testemunhas de enorme e repentino aumento na taxa de bombardeio nos planetas por planetesimais - pequenos objetos de gelo e rocha - denominado Intenso Bombardeio Tardio (Late Heavy Bombardment - LHB).

A causa desse bombardeio, no entanto, era considerada por muitos um dos mistérios mais bem preservados na história do Sistema Solar e foi solucionada pelo modelo proposto pelos cientistas.

Este novo modelo prevê que os quatro planetas gigantes - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - se formaram em uma configuração orbital bem compacta, com um disco de planetesimais circundando-os externamente.

Simulações numéricas empreendidas pelo grupo mostram que alguns desses planetesimais foram tirados do disco devido a efeitos gravitacionais dos planetas, que espalharam estes pequenos objetos por todo o sistema solar, tanto para regiões externas quanto para regiões internas.

"Como Isaac Newton nos ensinou, para cada ação existe uma reação igual e contrária. Se um planeta joga um planetesimal para fora do sistema solar, o planeta, como compensação, se desloca um pouquinho em direção ao Sol.

Se, por outro lado, o planeta joga o planetesimal para dentro, o planeta move-se ligeiramente afastando-se do Sol", explica o astrônomo brasileiro Rodney Gomes.

Simulações numéricas mostram que, na média, Júpiter se desloca para dentro, enquanto os outros planetas se movem para fora. Inicialmente acreditava-se que este processo era extremamente lento, levando milhões de anos para os planetas se moverem um pequeno percurso.

Então, de acordo com este novo modelo, depois de 700 milhões de anos, a situação mudou repentinamente. Nesse momento, Saturno migrou para a posição em que seu período orbital era exatamente duas vezes o de Júpiter. Esta configuração orbital especial fez com que as órbitas de Saturno e Júpiter de repente se tornassem mais elípticas.

Isto fez com que as órbitas de Urano e Netuno também se tornassem muito elípticas e começassem a espalhar uma a outra e também a Saturno. O grupo de Nice argumenta que essa evolução das órbitas de Urano e Netuno provocou o LHB na Lua.

Suas simulações no computador mostram que esses planetas penetraram muito rapidamente no disco de planetesimais, espalhando objetos por todo o sistema solar. Muitos desses objetos entraram no sistema solar interno onde atingiram a Terra e a Lua com vários impactos.

Além disso, todo esse processo desestabilizou as órbitas de asteróides, que também teria contribuído para o LHB. Finalmente, o efeito gravitacional do disco de planetesimais fez com que Urano e Netuno evoluíssem para as suas órbitas atuais.

O grupo de Nice fez dezenas de simulações desse processo e, estatisticamente, os planetas estacionaram em órbitas muito parecidas com as que vemos hoje, com as corretas separações, excentricidades e inclinações.

Portanto, além do LHB, foi possível explicar também as órbitas dos planetas gigantes. Nenhum outro modelo tinha conseguido explicar ambas as coisas antes. No entanto, havia outro obstáculo a superar.

O sistema solar tem atualmente uma população de asteróides que seguem essencialmente a mesma órbita de Júpiter, mas vão à frente ou atrás dele a uma distância angular aproximada de 60 graus.

Simulações por computador mostraram que esses corpos, conhecidos como asteróides troianos, teriam se perdido na medida em que as órbitas planetárias evoluíam por migração.

O grupo de cientistas permaneceu por meses trabalhando em torno desse problema que parecia invalidar o modelo até que percebeu-se que "se um pássaro pode escapar de uma gaiola, outro pássaro pode vir de fora e entrar na mesma gaiola''.

O grupo de Nice descobriu que alguns dos próprios objetos que estavam conduzindo a evolução dos planetas, e que causaram o LHB, teriam sido também capturados em órbitas asteroidais troianas.

Nas simulações, os troianos capturados vieram a reproduzir a mesma distribuição orbital dos verdadeiros troianos, o que até então, não tinha uma explicação. A massa total estimada dos objetos capturados era também consistente com a população observada.

No total, o novo modelo do grupo de Nice explica de forma natural as órbitas dos planetas gigantes, os asteróides troianos e o LHB com uma precisão sem precedentes.

O modelo explica tantas coisas simultaneamente que o grupo acredita que esteja basicamente correto. A estrutura do sistema solar exterior indica que os planetas provavelmente experimentaram uma 'mexida' bem depois que o processo de formação planetária havia já terminado.

Artigos e autores:

* Origin of the orbital architecture of the Giant Planets of the Solar

System. Nature 435, 459-461.

K. Tsiganis, R. Gomes, A. Morbidelli, H. Levison.

* Chaotic capture of Jovian Trojan asteroids during the early dynamical evolution of the Solar System. Nature 435, 462-465.

A. Morbidelli, H. Levison, T. Tsiganis, R. Gomes.

* Origin of the Cataclysmic Late Heavy Bombardment of the Terrestrial

Planets. Nature 435, 466-469.

R. Gomes, H. Levison, A. Morbidelli, T. Tsiganis.

Rodney Gomes, um dos autores, é pesquisador do Observatório Nacional.
(Assessoria de Imprensa do ON)




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Edição 2781 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
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3 de junho de 2005

Grandes empresas não buscam programa de financiamento a juros baixos, reclama Finep

Fiesp aponta dificuldades de acesso

Adriana Abelhão escreve para o 'Inovação Unicamp':

Financiamento a juros subsidiados, com taxa que varia entre 9,75% e 4,75% ao ano. Essa é a proposta do Programa Pró-Inovação, oferecido pela Finep, para projetos de inovação tecnológica em grandes empresas.

O programa contratou em 2004 e até a primeira quinzena de maio deste ano R$ 319 milhões. Ainda estão disponíveis R$ 190 milhões para 2005, de um orçamento total de R$ 398 milhões.

Há projetos contratados em todo o País, exceto na Região Norte. O Sul tem a maior participação, R$ 154 milhões, ou 48%. São Paulo vem em segundo lugar, com 39% dos financiamentos, ou R$ 124 milhões.

"A participação de São Paulo poderia ser no mínimo de 60%", diz Carlos Ganem, superintendente da área de articulação institucional da Finep e responsável pelo programa.

Renato Corona, gerente de projetos do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), critica o programa quanto à sua adequação às grandes empresas. Para ele, os juros do Pró-Inovação não são competitivos quando comparados às taxas internacionais, às quais as grandes empresas têm acesso; e falta capilaridade ao programa.

Como funciona o Pró-Inovação

Os financiamentos reembolsáveis da Finep têm em média um custo financeiro de 14,75% ao ano, composto pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que hoje está em 9,75%, mais um spread de 5%. A diferenciação do Pró-Inovação é justamente reduzir essa taxa para projetos que cumpram requisitos especificados na chamada "tabela de equalização de juros".

A equalização de juros é instrumento previsto na Lei 10.332, de dezembro de 2001; os recursos vêm dos fundos setoriais. Foram fechados contratos com essas características desde então; mas, a partir de setembro de 2004, a agência rebatizou o programa com o nome Pró-Inovação.

Os cinco primeiros requisitos para um projeto ser qualificado no programa são: apresentar possibilidade de aumento de competitividade no âmbito da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE); significar aumento do gasto com P&D no país, compatível com os gastos médios do setor no qual a empresa atua; ter relevância regional ou ser ligado a Arranjos Produtivos Locais (APLs); "provocar dinamismo em cadeias produtivas" e, finalmente, ser desenvolvido junto a universidades ou instituições de pesquisa.

Segundo as regras do programa, a empresa que atender a pelo menos um desses cinco requisitos tem redução de 5% na taxa de juros. Ou seja, pagará juros de no máximo 9,75% (TJLP).

Se, além disso, para realizar o projeto, a empresa pretender contratar mestres e doutores de maneira a expandir em 10% sua equipe de P&D, ela tem direito a mais 2% de redução nos juros.

Também tem direito a mais 1% de redução na taxa o projeto que atender a um dos cinco requisitos da primeira lista e que ainda seja de um dos setores prioritários da política industrial (semicondutores, software, bens de capital, fármacos ou "portadores de futuro").

Finalmente, se o projeto da empresa atender a esse último requisito e, ao mesmo tempo, aumentar em 10% a equipe de P&D pela contratação de mestres ou doutores, então o financiamento poderá ser contratado à taxa mínima de 4,75%. A Finep financia até 90% das despesas com atividades de P&D&I.

Segundo Ganem, dentre os R$ 319 milhões já contratados para o programa não há empresa que tenha se qualificado a juros de 4,75%. Os projetos foram contratados a 9,75% ou 8,75%.

A maioria deles se concentra em empresas de setores tradicionais, como os setores químico e siderúrgico, num projeto de R$ 85 milhões de uma só empresa, e o setor de bens de capital, considerado "bem representado" pela superintendência da Finep.

Outros exemplos são o setor elétrico, com R$ 35 milhões, destinado a concessionárias da Região Nordeste, e o automotivo, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul.

Os demais projetos pertencem aos seguintes setores: aeronáutico, fármacos, agronegócio, logística, papel e celulose, linha branca, insumos para a indústria de alimentos e tecnologia da informação.

A agência alega questões de sigilo para não dar detalhes sobre a natureza dos projetos. Segundo Ganem, os projetos estão voltados, por exemplo, para a diminuição do índice de falhas na produção e mudanças e eliminação de processos produtivos.

O Pró-Inovação está adequado às grandes empresas?

Renato Corona, do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, vê três problemas de adequação do Pró-Inovação às grandes empresas: o custo, o enquadramento e a falta de capilaridade do programa.

Ele observa que a taxa de inovação da indústria paulista é de 34%, acima da média nacional, que é de 30%. "A inovação é realizada sim, mas, em relação ao uso dos instrumentos de financiamento oferecidos pelas agências, temos os problemas clássicos que atingem desde financiamentos para aquisição de máquinas e equipamentos até tecnologia", alega Corona.

O principal problema apontado é o custo do financiamento, que o gerente compara às taxas internacionais, inferiores. "A TJLP é muito superior a qualquer padrão internacional de financiamento. A libor está entre 3% e 4%. Com a equalização do Pró-Inovação, somente quando o programa dá um decréscimo de 7% no total é que começa a ser competitivo internacionalmente, só que você tem de cumprir uma série de requisitos", argumenta Corona.

Ele ressalta o fato de as grandes empresas, muitas vezes, buscarem financiamentos internacionais. "As grandes empresas vão continuar usando a Finep, a lei de incentivo à inovação, mas, mais do que isso, muitas buscam financiamentos internacionais porque é mais barato. Essa é uma característica de SP. Essas empresas têm representações internacionais", completa.

Outra crítica é quanto ao enquadramento do programa. Para ele, incluir como requisito setores no âmbito da PITCE, entre eles semicondutores, nanotecnologia e biotecnologia, é restritivo.

Quando argumentado que dentre os projetos aprovados no Pró-Inovação existem também setores que não estão entre as áreas prioritárias da PITCE, Corona observa que, a princípio, isso não está claro para quem lê as regras do programa.

Outra questão é a contratação de doutores, que estaria, na opinião dele, vinculada às inovações radicais. "Aumentar em 10% a equipe de P&D para fazer inovação incremental? Você acha que as empresas vão contratar pesquisadores para fazer uma parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) ou com o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) para uma inovação incremental, por exemplo, para reduzir o meu tempo de produção?", pergunta Corona. Outra restrição colocada por ele é a vinculação aos APLs. "São muito raras as grandes empresas que participam de APLs."

Para ele o Pró-Inovação peca também por falta de capilaridade, mesmo quando se fala num projeto voltado para grandes empresas. "Capilaridade é sempre bom. Credenciar bancos como faz o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma alternativa interessante, mesmo para as grandes empresas", sugere Corona.

Falta de capilaridade

Carlos Ganem admite que a capilaridade é um problema da Finep. "Nós estamos tentando uma aproximação junto aos empresários, mas a Finep não tem intermediários. Queremos chamar a atenção para que as pessoas entrem em nosso site e busquem informações junto aos escritórios e endereços oficiais. Não temos prepostos, assim como a Light não tem cobradores."

Ele detalha que a Finep tem hoje, "dos já combalidos e contingenciados fundos setoriais", recursos não reembolsáveis da ordem de R$ 740 milhões para 2005. Esse valor agrega editais para participações de empresas, desde que os projetos tenham parceria com universidades, instituições de pesquisa e laboratórios credenciados.

Além desses recursos, a agência tem mais R$ 398 milhões reembolsáveis, onde estão os recursos do Pró-Inovação. Somando-se essas duas linhas, chega-se a um total de R$ 1,1 bilhão.

"É um recurso diferencial. Há muito tempo não dispúnhamos de recursos e da disposição de fazê-los consumidos", completa Ganem.
(Inovação Unicamp, 2/6)


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Edição 2774 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
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27 de maio de 2005

Cozinha: um prato cheio para a ciência


O biólogo argentino Diego Golombek mostra como a química, a física e a biologia estão presentes na comida. Ele participou do 'Ciência na Cozinha', evento que converteu o restaurante Canto d´Alice, no RJ, em laboratório, neste domingo e segunda-feira

Carla Almeida escreve para o 'JC e-mail':

Como sabemos se um ovo está cru ou cozido? Sem quebrar, é claro! O cozido é mais pesado? Nem sempre. O cheiro é diferente? Será? Chacoalhando. Talvez não seja uma boa idéia...

Quem participou do 'Ciência na cozinha' não vai mais precisar arriscar: basta deitar os ovos na mesa e girá-los. O cozido vai girar mais rápido e por mais tempo do que o cru.

A física explica: quando você gira o ovo cozido, que representa um corpo rígido, todas as partes giram do mesmo jeito. Quando você gira o ovo cru, um corpo fluido, o líquido que está em inércia resiste a girar e quando gira, cada parte gira de um jeito. Tanto que quando você pára o ovo cru com o dedo, o líquido continua a girar. Se você soltar em seguida, ele ainda dá uma girada. O ovo cozido pára por inteiro.

Em comemoração ao 6º aniversário do Museu da Vida, o seu Centro de Estudos decidiu preparar uma atividade diferente para mostrar que o museu também deve visitar, e não apenas receber visitas.

A visita foi a um restaurante, lugar onde, normalmente, as pessoas vão para comer, conversar... enfim, sentir prazer.

Pois quem foi ao restaurante Canto d´Alice - parceiro na realização do evento - no domingo e na segunda-feira, além de comer e conversar, aprendeu um pouco mais sobre ciência e, sobretudo, que ela está presente no dia-a-dia mais do que se imagina.

No domingo, pequenos curiosos, de 4 até 12 anos, receberam o desafio de preparar um sanduíche de ovo e maionese. Fácil: é só pegar um pão, passar maionese e depois colocar ovo. Nada disso.

Seguindo as instruções detalhadas do biólogo argentino Diego Golombek, as crianças tiveram primeiro que fazer o pão. Enquanto lambuzavam as mãos, ficaram intrigadas ao descobrirem que o que faz o pão crescer são bichinhos bem pequenos, que só podem ser vistos através do microscópio.

Segundo passo: tiveram que investigar, entre três ovos, quais eram cozidos e quais os crus, para, dos crus, tirarem a gema, o ingrediente principal da maionese. Juntando as gemas com o óleo, descobriram que alguma coisa na gema fazia com que ela se misturasse bem ao óleo: a lecitina.

Ufa! Depois de tanto trabalho e tanta informação, puderam provar o resultado da experiência. 'Está muito gostoso', disse Júlia, de 4 anos.

Na segunda, foi a vez dos adultos. Eles tiveram a oportunidade de acompanhar o preparo de um dos pratos mais populares da cozinha nordestina: carne seca com farofa e mandioca.

Enquanto os chefes do Canto d´Alice colocavam a mão na massa, Golombek aproveitou para falar das propriedades da carne: da cor, composição, modo de preparo...

'Eu, que sou biólogo, nunca tinha parado para pensar que carne é músculo. A gente faz as coisas sem pensar', disse Renato Mangolin, professor de ciências do Espaço Educação, um dos participantes do evento.

Para Golombek, pesquisador da Universidade Nacional de Quilmes, a cozinha é um prato cheio para demonstrar que a ciência é uma atividade cotidiana.

Ele é autor do livro 'El cocinero científico - cuando la ciencia se mete en la cocina' e participa de um programa de ciência na TV argentina, que tem um quadro dedicado à ciência na cozinha.

'Usar a cozinha foi a melhor desculpa que encontrei para demonstrar que a ciência está escondida por todos os lados. Mesmo aqueles que não gostam de cozinhar, já fizeram um macarrão, um ovo frito... É possível saber mais sobre o que se faz na cozinha e isso pode ajudar a tornar a vida mais prática', afirma Golombek.

 

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Edição 2766 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
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12 de junho de 2005

Secti-RJ lança Portal de Divulgação Científica

A Superintendência de Difusão Científica da Secretaria de Estado de C,T&I do RJ (Secti-RJ) lança, no próximo dia 10 de junho, o Portal de Divulgação Científica do Estado do RJ

No Portal, que poderá ser acessado, a partir do dia 10, pelo site da Secti-RJ ( http://www.secti.rj.gov.br ) serão divulgadas as atividades de C,T&I das diversas instituições fluminenses, como eventos de popularização da ciência, feiras científicas, mostras, palestras etc., para o público em geral.

As instituições e os pesquisadores interessados em divulgar seus projetos e atividades, bem como sua programação anual, devem enviar as informações ou os endereços eletrônicos de seus sites para o superintendente de Difusão Científica, Francisco Caruso Neto ( franciscocaruso@secti.rj.gov.br ).

Mais informações no fone (21) 2299-4125.
(Assessoria de Imprensa da Secti-RJ)