Além de medir a distância das estrelas e o fluxo delas com diferentes filtros, podemos simplesmente decompor sua luz em função do comprimento de onda, obtendo assim o seu espectro. Ao fazermos isso com um instrumento apropriado, chamado de espectrógrafo, observamos que os espectros estelares são diferentes uns dos outros. Aqui reunimos alguns exemplos:
Os espectros acima mostram a variação do fluxo em função
do comprimento de onda
Os espectros estelares contêm muito mais informação sobre as estrelas do que uma simples medida de fluxo obtida com um filtro qualquer (B ou V, por exemplo), ou mesmo um medida de cor (como B-V). Por exemplo, cada linha num espectro é causada pela presença de átomos de um dado elemento químico específico. Abaixo vemos a linhas produzidas por alguns elementos.
Nos espectros estelares, tais como os mostrados acima, há linhas de vários elementos químicos combinados, o que dificulta a identificação dos elementos presentes no seu espectro. Mas com prática, os astrônomos foram aprendendo a interpretar a valiosa informação presentes nos espectros estelares, resultando na determinação da temperatura, composição química e outros parâmetros. Junto com medidas de distância e fluxos, parâmetros como a luminosidade e o raio estelar tornaram-se mensuráveis para um grande número de estrelas.