Sessão plenária I - dia 20 de agosto às 11h

 

Repensando o Ensino e Aprendizagem de Física no século XXI

 Nesta palestra apresentaremos algumas possibilidades reais de inserção  de novas tecnologias no ensino de uma Física mais conectada à vida dos  nossos estudantes. Temos hoje novas formas de produção de conhecimento  e estamos diante de um grande desafio: como reestruturar a nossa  escola que insiste na lógica do conhecimento meramente transmitido restringindo a participação dos estudantes a meros receptores diante  deste novo contexto? É preciso repensar uma nova Física em uma Nova  Escola e, sem dúvida, um novo estilo de pedagogia, baseado na  interação, participação e cooperação. Essa e outras reflexões serão objeto de discussão nesta palestra em que vamos confrontar o que  ensinamos e como ensinamos com uma crescente necessidade de  contemporaneidade na relação ensino-aprendizagem não apenas da Física,  mas de todas as áreas de conhecimento.

 

Profa. Dra. Marisa Almeida Cavalcante (PUC-SP)

Graduada em Física pela PUC-SP (1980), mestre em Física pela PUC-SP (1983), doutora em Física pela PUC-SP (1989) e pós-doutorado na USP (1990). Atualmente é professora titular da PUC-SP. Tem trabalhos em Física Nuclear Experimental e grande experiência em Instrumentação para o Ensino de Física. É autora, juntamente com C. R. C. Tavolaro, do livro Física Moderna Experimental. Ministra regularmente oficinas para professores do Ensino Médio.

 

 

Sessão plenária II - dia 21 de agosto às 11h

 

O lado escuro do universo

 As recentes descobertas da Astrofísica revelam que somente conhecemos a natureza de 4% do que constitui o Universo. Nesses 4% estão incluídos os planetas, estrelas, nebulosas e galáxias, formados pelos átomos, e que chamamos de matéria bariônica. Os demais 96% são constituídos pela matéria escura (26%) e pela energia escura (70%). Será descrito o que sabemos até agora sobre a matéria e energia escuras e as observações que levaram à conclusão de que elas dominam a evolução do Universo, bem como as implicações para o passado e o futuro do Universo.

 

Profa. Dra. Thaisa Storchi Bergmann (UFRGS)

Bacharel em Física pela UFRGS (1977), mestre em Física pela PUC-RJ (1980) e doutora em Física pela UFRGS (1987). Fez pós-doutorado na Universidade de Maryland (1991) e no Instituto do Telescópio Espacial (1991, 1994), além de estágio sênior no Rochester Institute of Technology (2005). Atualmente é professora associada do Departamento de Astronomia da UFRGS. Presta assessoria ao Laboratório Nacional de Astrofísica (em especial ao Projeto Gemini), sendo atualmente membro do Comitê Supervisor da AURA (Association of Universities for Research in Astronomy) para o Observatório Gemini.

 


 

Sessão plenária III - dia 22 de agosto às 11h

 

O que esperar do LHC?

O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider) está iniciando suas operações no CERN, atuando com energia de 14 TeV, nunca antes alcançada em laboratório. Os físicos teóricos e experimentais de altas energias têm grandes expectativas, especialmente com a possível descoberta do bóson de Higgs. Mas há muitas outras questões abertas: número de gerações, existência de supersimetria, unificação das interações, e o entendimento da matéria e energia escuras. Conseguirá o LHC trazer todas as respostas?

 

 Profa. Dra. Maria Beatriz Gay Ducati (UFRGS)

Bacharel em Física pela UFRGS (1974), mestre em Física pela UFRGS (1978) e Docteur D'état En Sciences Physiques - Université Louis Pasteur (1985), realizou pós-doutorado na University of Wisconsin (1993). Atualmente é professora associada do Departamento de Física da UFRGS e pesquisadora I-B do CNPq. Tem experiência na área de Física teórica, com ênfase em  Fenomenologia de Partículas  de Altas Energias, consultora titular da RENAFAE (Rede Nacional de Física de Altas Energias), pesquisa e orienta principalmente nos seguintes temas: cromodinâmica quântica de altas densidades, equações de evolução da QCD, física difrativa, produção de quarks pesados.

 

 


Sessão plenária IV - dia 22 de agosto às 14h

 

Atividades experimentais no ensino de Física: uma nova visão baseada na Teoria de Vigotski

Questiona-se a superestimação cognitiva da atividade experimental em ciências que tem levado a uma realidade paradoxal: a desilusão com o resultado dessas atividades tem sido tão constante e crescente quanto a crença em sua validade. Colocar a atividade experimental na sua real dimensão cognitiva e conscientizar o professor do que é de fato possível obter-se dela é essencial para que ela possa efetivamente integrar o seu já restrito repertório de atividades didáticas. Para isso é proposta uma nova fundamentação pedagógica, a teoria de Vigotski, que dá à atividade experimental um papel menos ambicioso, mais realista e, por isso, viável.

 

Prof. Dr. Alberto Gaspar (UNESP)

Licenciado em Física pela USP (1966), mestre em Ensino de Ciências pela USP (1983), doutor em Educação pela USP (1993) e livre-docente em Didática e Prática de Ensino pela UNESP (2007). Atualmente é professor adjunto da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), campus de Guaratinguetá. Tem experiência na área de Ensino, atuando principalmente em Ensino de Física e Divulgação Científica, tendo como fundamentação pedagógica a teoria sócio-histórica de Vigotski. É autor de vários livros didáticos, sendo os mais reconhecidos a coleção de  três volumes de Física (Mecânica; Ondas, Óptica e Termodinâmica; Eletromagnetismo e Física Moderna), da Editora Ática e Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. O volume único, Física, extraído da coleção, foi recomendado pelo MEC para adoção nas escolas do ensino Médio.

Página InicialPagina_inicial.htmlPagina_inicial.htmlshapeimage_2_link_0