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O fotômetro fotoelétrico

Entrementes, a Silvia Livi já era professora do Departamento, cuja composição era Edemundo, Silvia, Haertel, Federico e Zulema. A Silvia fazia o mestrado com a Zulema sobre evolução estelar, usando o B-6700 do CPD para rodar os modelos. Em 1975 eu estava usando a mesma máquina para reduzir os dados das observações no Morro Santana, para meu mestrado com o Federico, observando estrelas com o fotômetro fotoeléctrico construído pelo Federico e pelo Jurgen Rochol, descrito em um artigo de 1975.

Este computador de tipo “mainframe” era alimentado por cartões perfurados. No primeiro andar do Instituto de Física, ao fundo do corredor, havia uma sala com a perfuradora de cartões IBM. Os cartões perfurados continham as instruções de controle para o B-6700 (em “Work Flow Language”).

Por outro lado, os dados observacionais vindos do telescópio, produzidos no “Sistema de Aquisição de Dados” que controlava o fotômetro, eram registrados através de perfurações em uma fita de papel, em uma máquina de teletipo. Tais fitas eram, depois, lidas no IF por um minicomputador HP 2114, que possuía uma unidade de leitura de fitas de papel. Este computador tinha uma unidade de disco. Estes eram móveis, com um diâmetro de aproximadamente 40 cm. Cada grupo de pesquisa tinha pelo menos um desses discos.

O "deck" de cartôes perfurados eram levados para CPD, no final da tarde, para buscar os resultados (impressos) na manhã seguinte, contando que a leitora de cartões do CPD estivesse lendo tudo corretamente. Fácil. No CPD os programas e resultados de cada grupo de pesquisa eram armazenados em fitas magnéticas como esta na fotografia ao lado.

 

 

Em 1975 recebemos para um estágio a Maria Alcina Braz, com mestrado em Astronomia pela USP. Durante um ano, mais ou menos, efetuamos observações de 30 Doradus, resultando um artigo na Astronomy and Astrophysics em 1979. Foi o que se pode chamar, hoje, um imageamento pixel a pixel, construído com o fotômetro varrendo o campo da nebulosa, uma técnica difícil, mas que executamos a contento. Depois desse período, Maria Alcina retornou para São Paulo, retomando seus trabalhos em radioastronomia.

O Claudio Bevilaqua já estava se associando à Astronomia do IF, como bolsista do Edemundo, sendo contratado pela UFRGS mais tarde.

Em 1977 recebemos o astrônomo João Steiner, do IAG/USP, para realizar observações fotométricas no Morro Santana. Os resultados foram publicados como “Letter” na Astronomy and Astrophysics no mesmo ano.

  1. Cientista amador
  2. Turma 1969
  3. Defenestração no Observatório Astronômico
  4. O Observatório do Morro Santana
  5. O fotômetro fotoelétrico
  6. A primeira dissertação de mestrado
  7. Miriani Pastoriza, Professora Titular e outras lembranças
  8. Referências bibliográfica

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