Introdução |
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Plutão foi descoberto em 18 de Fevereiro de 1930, tornando-o o último planeta descoberto no nosso Sistema Solar. Plutão está normalmente mais longe do Sol do que qualquer dos outros planetas; no entanto, devido à excentricidade da sua órbita, está mais próximo do que Neptuno durante 20 anos dos 249 da sua órbita. Plutão teve a sua maior aproximação em 1989 e permanecerá dentro da órbita de Neptuno até 14 de Março de 1999.
A órbita de Plutão está muito inclinada -- 17 graus em relação ao plano de órbita dos outros planetas. As observações mostram também que o eixo de rotação de Plutão está inclinado 122 graus. As observações de Terra indicam que a superfície de Plutão está coberta por gelo de metano e existe uma fina atmosfera que pode congelar e cair na superfície enquanto o planeta se move para longe do Sol. A NASA planeia lançar uma sonda espacial, o Expresso de Plutão, em 2001 que permitirá aos cientistas estudar o planeta antes que a atmosfera congele.
Plutão tem um satélite com o nome Caronte, nomeado segundo o barqueiro da mitologia grega que guiava o barco pelo Rio Styx até ao reino do submundo de Plutão. Caronte foi descoberto em 1978. A composição da sua superfície parece ser diferente de Plutão. A lua parece estar coberta de água congelada e não de gelo de metano. A sua órbita está gravitacionalmente presa a Plutão, por isso ambos mantêm o mesmo hemisfério em frente um do outro. Os períodos de rotação de Plutão e de Caronte e o período orbital de Caronte são iguais.
Estatísticas de Plutão
Descoberto por Clyde W. Tombaugh
Data da descoberta 18 de Fevereiro de 1930
Massa (kg) 1.29e+22
Massa (Terra = 1) 2.1586e-03
Raio equatorial (km) 1,160
Raio equatorial (Terra = 1) 1.8188e-01
Densidade média (gm/cm^3) 2.05
Distância média ao Sol (km) 5,913,520,000
Distância média ao Sol (Terra = 1)) 39.5294
Período rotacional (dias) -6.3872
Período orbital (anos) 248.54
Velocidade orbital média (km/seg) 4.74
Excentricidade orbital 0.2482
Inclinação do eixo (graus) 122.52
Inclinação orbital (graus) 17.148
Gravidade à superfície no equador (m/seg^2) 0.4
Velocidade de escape no equador (km/seg) 1.22
Albedo geométrico visual 0.3
Magnitude (Vo) 15.12
Composição atmosférica 0.3
Animações de Plutão e Caronte |
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Vistas de Plutão & Caronte |
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Plutão & Caronte
Esta vista de Plutão foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Mostra uma
imagem rara do pequeno Plutão com a sua lua Caronte, que é ligeiramente mais
pequena do que o planeta. Por Plutão não ter sido ainda visitado por qualquer
sonda espacial, permanece um planeta misterioso. Devido à sua grande distância
do Sol, crê-se que a superfície de Plutão atinge temperaturas até
-240°C (-400°F). Da superfície de Plutão, o Sol surge unicamente
como uma estrela muito brilhante.
(Cortesia NASA)
Imagem do Telescópio Hubble
Esta é a imagem mais nítida já conseguida do planeta distante Plutão e da sua lua,
Caronte, mostrada pelo Telescópio Espacial Hubble (TEH). A imagem foi obtida em
21 de Fevereiro de 1994, quando o planeta estava a 4.4 biliões de quilómetros
(2.7 biliões de milhas) da Terra.
As ópticas corrigidas do TEH mostram os dois objectos como discos nítidos e claramente separados. Isto agora permitiu aos astrónomos calcular directamente (com 1 porcento de tolerância) o diâmetro de Plutão de 2,320 quilómetros (1,440 milhas) e o diâmetro de Caronte de 1,270 quilómetros (790 milhas).
As observações do TEH mostram que Caronte é mais azul que Plutão. Isto mostra
que os mundos têm superfícies com composições e estruturas diferentes.
Um brilho evidente em Plutão mostra que pode ter uma camada à superfície
reflectora. Uma análise detalhada da imagem do TEH sugere também que
existe uma área brilhante paralela ao equador de Plutão.
No entanto, são necessárias outras observações para confirmar que este
efeito é real. Esta imagem do TEH foi obtida quando Caronte estava próximo
da sua máxima distância de Plutão (0.9 arco de segundo). Os dois mundos estão
distantes 19,640 quilómetros (12,200 milhas) um do outro.
(Cortesia NASA/ESA/ESO)
A Superfície de Plutão
Consegue-se distinguir a superfície nunca anteriormente vista do planeta
distante Plutão nestas fotos do Telescópio Espacial Hubble da NASA. Estas imagens,
que foram obtidas em luz azul, mostram que Plutão é um objecto invulgarmente
complexo, com mais contrastes em larga escala do que qualquer outro planeta,
excepto a Terra. Plutão provavelmente mostra ainda mais contraste e
talvez limites bem nítidos entre as áreas clara e escura do que visto
aqui, mas a resolução do Hubble (tal como as vistas mais antigas de
Marte) suavizam os contornos e juntam pequenas estruturas que estejam
dentro de maiores.
As duas imagens mais pequenas no cimo são imagens reais do Hubble. O Norte
é para cima. Cada pixel quadrado ("picture element") tem mais de 100
milhas de lado. Nesta resolução o Hubble discerne vagamente 12
"regiões" maiores em que a superfície é clara ou escura.
As imagens maiores (em baixo) são de um mapa global numa
imagem processada por computador a partir dos dados do Hubble.
Estas duas vistas mostram hemisférios opostos de Plutão.
(Cortesia NASA/ESA/ESO)
Mapa da Superfície de Plutão
Esta é o primeiro mapa da superfície baseado numa imagem do planeta mais remoto do sistema solar, Plutão.
O mapa, que cobre 85% da superfície do planeta, confirma que Plutão
tem uma faixa equatorial escura e calotes polares brilhantes, conforme tinha sido
inferido de informações obtidas em Terra durante eclipses mútuos que
ocorreram entre Plutão e o seu satélite Caronte no final dos anos 1980.
As variações do brilho neste mapa podem ser devidas a características topográficas tais como bacias e crateras de impacto recentes. No entanto, muitas das características da superfície são provavelmente produzidas pela distribuição complexa de gelos que migram pela superfície de Plutão nos seus ciclos orbitais e sazonais e produtos de transformações químicas depositadas da atmosfera de azoto e metano de Plutão. Poderão ser propostos alguns nomes para algumas das maiores regiões.
Técnicas de reconstrução de imagem suavizam os pixels dispersos nas quatro imagens
para revelar as regiões onde a superfície é escura ou clara. A faixa preta ao
longo da base corresponde à região circundante do polo sul de Plutão, que estava
virada para o lado oposto quando foram feitas as observações, e não puderam ser
registadas.
(Cortesia NASA/ESA/ESO)
Mapa da Superfície de Caronte
Este é o primeiro mapa de superfície de Caronte, a lua do planeta mais remoto do
sistema solar, Plutão. O mapa é baseado em medidas fotométricas. Cobre a
superfície inteira da lua.
(Cortesia A.Tayfun Oner, baseado em figuras cortesia de Marc Buie/Lowell
Observatory)
Comparação Terra vs. Hubble
Esta imagem mostra uma comparação entre uma vista de Terra (esquerda) e uma vista do
Telescópio Espacial Hubble (direita) de Plutão e Caronte.
Telescópio Nórdico Óptico
Esta imagem de Plutão foi obtida
Telescópio Óptico Nórdico
de 2.6 metros, localizado em La Palma, Ilhas Canárias. É um bom exemplo da
melhor imagem que se pode obter de telescópios em Terra.
(© Copyright Nordic Optical Telescope Scientific Association -- NOTSA)
O Expresso de Plutão
Esta é uma pintura de Pat Rawlings da missão Expresso de Plutão, calendarizada
para ser lançada em 2001 e chegar a Plutão cerca de 2006-2008. A missão consistirá
num par de sondas pequenas, rápidas e relativamente baratas pesando
menos de 100 kg (220 libras) cada. A sonda passará a menos de 15,000 quilómetros
(9,300 milhas) de Plutão e Caronte.
(Cortesia Pat Rawlings/NASA/JPL)
Regresso a Neptuno Visita aos Asteróides